sexta-feira, 21 de novembro de 2008

E por falar em santinho...

Aquando de um espirro (ou espilrro, como quiserem...) ouvimos sempre um santinho, ou santinha que o segue. Porquê?
Sendo que nós narcisicamente nos auto-intitulamos de "O Mocho" e "O Sabichão", obviamente que vos podemos e queremos, esclarecer esta dúvida secular que paira sobre vossas cabeças.
Corria o ano de 1111, quando José Cid e seus comparsas... Ai, espera aí que não é esta a história.
Bom, dizia eu que corria o ano de 1223 e um habitante da muy nobre e invicta cidade do Porto tinha em suas mãos o poder da cura! Era mesmo muito hábil. Vá, era farmaceutico. Esse homem era o Dr. José Sá e Tinho, e não havia espirro na cidade que lhe escapasse. Sá e Tinho, percorria as ruas da cidade Porto, vestindo o sua então denominada "Capa de Mago", que era no fundo uma espécie de colete de caçador mas ao comprido e cheio de bolsos. Lá ele carregava a cura em frascos. Recapitulando, era um farmacêutico ambulante que vendia xarope. A sua fama rapidamente se espalhou pelo reino e mal se sentisse um espirrinho, imediatamente alguém gritava: "Sá e Tinhoooo".
Já percebeu com certeza o leitor, que com o tempo e a preguiça que orgulhosamente caracteriza o povo Português, que a expressão sofreu entretanto metamorfoses, chegando aos nossos dias como o vulgar, banal e sempre educado "Santinho!".

Fortes abraços, beijinhos e saúdinha.

4 comentários:

angie disse...

Deus vos abençoe

Dudas disse...

eu esta já sabia...

i disse...

fogo...eu esta não sabia! bem que me dava jeito o Sá e Tinho cá em casa, isto anda fraquinho :)

M.M.R. disse...

Tou a ver que por aqui se sabe de alguma coisa, mas não com a regularidade exigida a quem sabe absolutamente tudo. A história do Sá Tinho deixou-me com vontade se saber mais coisas... Como por exemplo porque é que tudo junto se escreve separado e separado se escreve tudo junto? Adorava ouvir a vossa teoria sobre esta (ou, no fundo, qualquer outra) matéria. Será que me podiam elucidar?